24 de janeiro de 2008

Guarda

18 de janeiro de 2008

e para o fim de semana

Aqui fica um videozinho musical.
Os rapazes podem não ser muito bonitos, mas a música é fenomenal.

16 de janeiro de 2008

actualizadas


As fotos do Palladianismo Inglês no Porto. Já não é só o Hospital de S. João, é Ribeira, também.
E esta imagem serve para comparar com a do Flickr...

15 de janeiro de 2008

pronto, nem tudo é mau no Porto ao Domingo

O Rosa escura está aberto à noite, com pouca gente, boa música e espaço para sentar e tomar uns copos (ainda que caros). E o Capa Negra continua a servir francesinhas.

11 de janeiro de 2008

como ir trabalhar para NY

Alguém me escreveu a perguntar, e aqui vai a minha resposta (pode ser útil):

Caro xxxxxx,

Obrigado pelo teu mail. Vou tentar ser breve e resumir a situação: em NY é muito fácil arranjar trabalho para um arquitecto. O procedimento típico (que não foi o meu) é pôres de parte algum dinheiro e ires para lá como turista, por 3 meses. Assim que chegares, envias currículos e uma carta de apresentação por mail a todos os escritórios nos quais estejas interessado. A carta de apresentação é o mais importante, e há dezenas de sites a dar dicas sobre como escrevê-la. O portfolio levas para a entrevista, e idealmente em formato A3, com desenhos grandes - nada de "cromos", os americanos são prácticos e só querem saber o que tu sabes fazer. Se não arranjares emprego num mês e meio, então é porque tiveste mesmo azar e não vale a pena insistir, por isso tens de dar o litro no início.
O único senão é o visto - é fácil arranjar um visto para um ano e meio, de estágio, mas não tanto se quiseres ficar por mais tempo. Mas isso é outro assunto...
Boa sorte!
Abraço,

10 de janeiro de 2008

Covas

A imagem é toda artificial, excepto o traço - a esferográfica bic no original.

Fátima



A velha basílica não é brilhante, tem uns vitrais e umas pinturas horríveis. Mas é uma obra clássica competente, apesar de tudo, com bons pormenores de cantaria e uma bela nave. Está cheia de pequenas coisas discutíveis, problemas de escala como a mesma arquitrave ser suportada por 3 tamanhos de colunas diferentes, and so on. Mas isso não interessa nem ao menino Jesus, e por muitos defeitos que se encontrem há-de ser sempre infinitamente melhor que aquele armazém/gimnodesportivo que construíram agora do outro lado. Não são de certeza os esquiços do Siza que lhe valem. Aquilo é mesmo uma merda, cara e pretensiosa, desconfortável e opressora e feia. De resto, Fátima é circo, e certamente a sua única salvação é mesmo alguém se ter lembrado um dia de lhe ter dado uma igrejinha como deve ser, que pelo menos essa se eleva do pântano comercial e parolo que está em baixo.

9 de janeiro de 2008

o perfeito exemplo

da retórica dos fumadores está neste brilhante post da arte da fuga. Como sempre, é claro e bem escrito, e isso não se pode negar aos rapazes. Mas este tipo de argumento - o da "liberdade de escolha" - mostra bem que até as mentes mais inteligentes podem ser retorcidas pelo envenenamento do fumo. Que treta - então sou "livre" de escolher um café sem fumo? Se houver "liberdade" de cada café e restaurante permitir fumar ou não, então não há liberdade nenhuma, porque todos vão escolher fumar. A minha "liberdade" está em escolher ficar na rua, ou chupar a pastilha e levar com o fumo. Se somos um país de gente sociável, então é triste mas temos que fazer algumas concessões. Além disso, já vivi em dois países onde esta lei funciona - Itália e EUA - e não houve tragédia nenhuma. Quem quer fumar vai para a rua, e depois volta; criam-se novos hábitos e ninguém tem que se chatear.

O problema é que esta lei não é inequívoca, e assim deixa lugar a que nalguns sítios se continue a fumar por se ter "exaustão de ar suficiente" que é óbvio que não é suficiente (eu comprovei-o há algumas noites atrás no Pherrugem) mas deixa, por agora, andar. E ainda por cima a história dos casinos leva a que esta situação se torne ainda mais na trapalhada do costume. A lei devia ser simples e clara - não se fuma em recintos fechados, e todos comem por igual. Assim, andamos nisto.

A seguir: Fátima!

7 de janeiro de 2008

transparente

é o ar do Piolho, depois da nova lei. Não é uma grande lei, mas para já parece que funciona na maior parte dos casos - resta-me ver o Contagiarte... mas se no café mais universitário e piolhoso do Porto consigo ver até ao fundo da sala sem camadas de fumo pelo meio, já é uma vitória.
Já agora, o princípio desta lei não é menos liberal, é mais. Porque o liberalismo também tem aquela parte da defesa do Estado de Direito, e poder estar num espaço público sem fumo faz parte disso. A "liberdade de escolha" é que é uma treta - ou mudam todos ou não muda nenhum. E também não quero o Estado a impôr-me um estilo de vida saudável ou não. Só quero que não me chateiem com o fumo, e isso, salvo algumas excepções, aconteceu a partir de dia 1. Vá lá, não é só desgraças.

3 de janeiro de 2008

prémio arquitectura contemporânea 2007


Esta maravilha está no centro do Porto, toda construída com estores.